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Mostrando postagens de maio, 2020

O Liberal

Os senhores da paz incitando a morte E os senhores da verdade citando apenas um lado Apostando alto e brincando com a sorte Gritando alto, e ao expor factoides ficam calados Um país onde não faz sentido existirem racistas Latino-americanos acreditando serem supremacistas A síndrome da conspiração de pseudo-fascistas Dizem ter bombas, mas conclamam em meras faíscas Tentam silenciar e silenciam quem busca os fatos Morre mais um e muitas vezes parece que foi em vão Até tentam minimizar, mas continuam sendo ratos Escondem um karma, mas os que silenciam se calarão "Todo aquele que disser uma palavra contra o filho do homem será perdoado, Mas quem falar contra o Espírito Santo não será, nem nesta era ou na que virá Considerem que uma árvore boa dá bons frutos e uma ruim, frutos arruinados Uma árvore é conhecida por seus frutos... nesta era e ainda mais, na que virá Raça de víboras, como podem vocês que são maus, dizerem coisas tão boas? Pois a boca fala, aquilo que ...

Harakiri

Os pastores levam o seu rebanho a um caminho As estradas da sobrevivência Usam sua pele e carne escondendo o extermínio Estão em paz na negligência Um preconceito fantasiado de patriotismo Um egoísmo transposto no mecanismo E o idealismo catequizado num ceticismo Na impiedade tratada com romantismo Se penso, logo existo Mas repenso e logo resisto Silenciam os aflitos Querem nos vencer no grito Só que vencer quem não luta é fácil Pois é difícil quando queremos focar em outra guerra E colocam uma luta interna no palácio Portanto nós não vemos o fim e então nada se encerra O passado assassino não apenas volta à realidade Cai a máscara que mostra a sua face da maldade Sempre foi assim, mas agora se torna celebridade O rei do caos é um mero demônio da banalidade Estamos cometendo o suicídio involuntário Um Harakiri pelos nossos pecados Tentando nos reerguer enquanto devastados E no silencio da Terra somos levados

Castelo de Gelo

Espelhos mudos e lágrimas secas Conselhos escuros e às avessas E fragmentado em seu próprio eu Com o olhar de quem se perdeu Um vício em seus ciclos sociais Ocupam o lugar do que não tem mais E fragmentado em seu próprio eu Deixado em cinzas, ele não renasceu O espelho mágico te deixou só Com sentimentos em efeito dominó A máscara cai para se enxergar Compreender este momento impar Sobre os defeitos de si mesmo Não no concreto, um chão de cimento A máscara cai para se enxergar Um passo em falso ou sem onde pisar A prática simples de um bom dia pode te salvar Salvar também o próximo e ir muito além A prática de um simples até logo pode purificar Trazer esperança a quem não tem ninguém Mesmo que esse seja você...