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O Liberal

Os senhores da paz incitando a morte
E os senhores da verdade citando apenas um lado
Apostando alto e brincando com a sorte
Gritando alto, e ao expor factoides ficam calados

Um país onde não faz sentido existirem racistas
Latino-americanos acreditando serem supremacistas
A síndrome da conspiração de pseudo-fascistas
Dizem ter bombas, mas conclamam em meras faíscas

Tentam silenciar e silenciam quem busca os fatos
Morre mais um e muitas vezes parece que foi em vão
Até tentam minimizar, mas continuam sendo ratos
Escondem um karma, mas os que silenciam se calarão

"Todo aquele que disser uma palavra contra o filho do homem será perdoado,
Mas quem falar contra o Espírito Santo não será, nem nesta era ou na que virá
Considerem que uma árvore boa dá bons frutos e uma ruim, frutos arruinados
Uma árvore é conhecida por seus frutos... nesta era e ainda mais, na que virá

Raça de víboras, como podem vocês que são maus, dizerem coisas tão boas?
Pois a boca fala, aquilo que está cheio o coração
Mas eu digo que no dia do juízo, os homens darão conta de como a palavra soa
Os maus serão condenados e os bons se salvarão"

Vocês esperam por tanto tempo a volta do Filho
E não vêm a revolta do oprimido
Vocês condenam as crenças por puro fanatismo
E não vêm os que estão oprimindo

É fácil condenar quem não pensa igual o transformando em mau
Pois assim é muito mais simples colocá-los pra baixo
O inferno foi criado como um sinal, onde impuros terão esse final
Mas o inferno é tão presente e vivo nas palavras de diabos

Que se acham anjos...

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias