Pular para o conteúdo principal

Observando Paranoias

As contradições abrem os olhos em memórias
Não a do locutor e sim de quem está ouvindo suas mentiras
Geralmente eles são bons contadores de estórias
Acreditam na própria ficção e são seus melhores ilusionistas

Criam paranoias em suas ansiedades destrutivas
Falam para as paredes e acham que tem alguém os ouvindo 
Estão sempre certos, odeiam criticas construtivas
E o desabafo fica guardado à sete chaves, dentro do sorriso

São energias gastas para fingir felicidade sem a ter
Então se cobrem de teorias da conspiração sobre tudo
Em sinergia com a destruição e do que deve-se ser
Sem se conhecer e entender, tentam entender o mundo

E é aí que se perdem, na busca de tudo que vem do externo
Sem perceber que a primeira busca deve ser o que é interno

(...) Permanecem perdidos

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias