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Acordes e Cronos

O que eu procuro nesse tempo curto
É um tempo extra para mim
Às vezes entre os insultos e os surtos
Eu temo e me assusto com o fim

Eu não queria nada disso
Me tornar um espelhos de achismos 
Você silenciava em abismos
Enquanto eu falava de compromisso

Não quero me prender a incertezas
Pois eu sei bem o que quero
Me deixei levar por suas correntezas
E eu fui do céu ao inferno

Hoje procuro paz e eu procuro por mim
Não sou o meu pirata, sou as minhas grandes riquezas
Hoje busco o mais e encontro em mim
Entendo qual é a minha força e qual é a minha fraqueza

Existem pedaços de você que ainda tento recolher
Mas são apenas cacos que me machucam quando eu piso
Existem fragmentos do saber, do singelo aprender
Todo sentido e tudo o que ando sentindo, já eram avisos

Não estou só quando estou comigo
Posso ser meu melhor amigo e meu pior inimigo
É cliché eu sei e é muito repetido
Mas é o que ando refletindo no caminho escolhido

Me amar mais, me fez deixar tanta coisa para trás
Coisas que no começo fizeram falta
Sorrir e chorar, sangrar e curar, cuidar e me editar
Coisas que no começo nem eram pauta 

Hoje procuro paz e eu procuro por mim
Não sou o meu rei, mas sou as minhas grandes riquezas
Hoje busco o mais e encontro em mim
Entendo o que é a minha força e o que é a minha fortaleza

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias