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Tabuleiros (parte 2)

Quem se defende com mentiras
Não aguenta ser confrontado com a verdade
Quem culpa os outros ou a vida
Permanece na zona de conforto, em vaidade

Ou você aprende a apagar da sua vida
Ou entra e sempre se apega
Ou você se remonta em meio as feridas
Ou volta ao passado, escorrega

No fundo do poço você renasce ou simplesmente se enterra
A alma que tem é a essência do que deseja é ser
É no foço que se suja ou se lava, que se externa ou se interna
E as armas que tem, estão apontadas para você

Eu gosto de todas as rivalidades positivas
Gente que ainda sabe levar na esportiva
Ganhando ou perdendo, continuasua  amiga
Igual a uma parceria que te põe pra cima

Somos peças de tabuleiro nesse jogo
Onde só quem é guerreiro defende o outro
E metamorfos em cada canto ou topo
Nos fortalecemos de meros mortais, ogros

Pois entre cavalos e torres, reis e rainha
Nem todo cheque mate é o fim da linha

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias