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Tabuleiros (parte 2)

Quem se defende com mentiras
Não aguenta ser confrontado com a verdade
Quem culpa os outros ou a vida
Permanece na zona de conforto, em vaidade

Ou você aprende a apagar da sua vida
Ou entra e sempre se apega
Ou você se remonta em meio as feridas
Ou volta ao passado, escorrega

No fundo do poço você renasce ou simplesmente se enterra
A alma que tem é a essência do que deseja é ser
É no foço que se suja ou se lava, que se externa ou se interna
E as armas que tem, estão apontadas para você

Eu gosto de todas as rivalidades positivas
Gente que ainda sabe levar na esportiva
Ganhando ou perdendo, continuasua  amiga
Igual a uma parceria que te põe pra cima

Somos peças de tabuleiro nesse jogo
Onde só quem é guerreiro defende o outro
E metamorfos em cada canto ou topo
Nos fortalecemos de meros mortais, ogros

Pois entre cavalos e torres, reis e rainha
Nem todo cheque mate é o fim da linha

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O Verbo

Você nunca vai aprender o que acha que já sabe E olha, tem sempre algo novo para explorar Você nunca vai entender nem um terço da metade Porque é preciso investigar e se aprofundar A verdade que você conhece hoje, é apenas a sua verdade Mas tem muito mais coisas do outro lado da porta Dentro do seu mundo, nunca vai compreender a realidade Viverá no raso daquele do que não conheceu lá fora Então meu caro amigo... Consegue entender isso? Mas esse é o medo de quem te controla Não é e nunca deveria ser o seu Então saia dessas amarras, se desenrola  Para ser cético não precisa ser ateu A fé é composta e muito maior do que meros dogmas e rédeas  Aprenda com a sua caminhada e não com quem inventa regras O verbo se fez carne e habitou entre nós Cheio de graça, curou a sua cegueira Sussurrou aos poucos que ouviam sua voz E disse "vai, que essa vida é passageira"

Dilê

Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!