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Siga a trilha

Para tudo se tem um sacrifício 
O de ir e vir, mas principalmente o de ficar
Ficamos entre vícios e exercícios 
Sentimos o que foi por doer e o que é perdoar

Pois só nós temos o poder de escolher
O que queremos ganhar ou queremos perder
Só não escolhemos a hora do anoitecer
E assim entendemos o tempo ao amadurecer

Agora, quem vai ou quem fica
Não está no nosso controle ou em nossa posse
Talvez no dom de ter carisma
Mas não vai conseguir de volta com outra dose

Nem esquecer, apenas sofrer mais
Se o que quer é ser feliz numa taça de vinho
E se é no passado que encontra paz
Deve ter algo muito errado em seu caminho

Porque a direção deve ser para frente, pro horizonte 
Independente de Sul ou norte
Nem que a ponte desmonte, dá o seu jeito, remonte
Escale, pule, enfrente, suporte

A velocidade em que você se levanta de cada tombo
Tem a mesma proporção do quanto você é forte
Às vezes paramos para respirar e entender o estrago
E nessas viagens o que não é morte é passaporte

Então, siga a trilha, apenas isso
Pois não viver é que é prejuízo...

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Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!