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Plebe Escória

É tão difícil aceitar que o povo parou de lutar
Por seus direitos , por seus respeitos
E estão sujeitos a vagar, mas muito devagar
Sem se quer evoluir e iludidos a sempre sorrir

É tão difícil acreditar que são fáceis de manusear
Sim, imperfeitos e cheios de preconceitos
Com eleitos a falar e sempre vos enganar, cegar
Ainda sem progredir e todo passado a se repetir

É tão difícil me julgar ser dessa mesma raça
Que vive em conflita ameaça
Tentando enxergar o que reside na fumaça
Da mesma continua desgraça

Plebe Escória que não sabe mais o que é uma vitória
Está em metódica eliminatória, sem qualquer escapatória
Plebe Escória que não escolheu sua própria trajetória
E é notória que vive da pouca memória de suas histórias

É tão difícil aceitar que o povo parou de lutar
Por seus direitos , por seus respeitos
E estão sujeitos a vagar, mas muito devagar
Sem se quer evoluir e iludidos a sempre sorrir

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias