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Casulo da Alma - Capítulo: Dois

Não sei se apenas são
Lembranças impuras
Ou se essas cenas são
A esperança obscura

Habitar lugares cheios do vazio
Orbitar por esses planetas ocos
Avaliar a sua lacuna e seu óbvio
Optar e aceitar ser mais um louco

Hoje você agradece por sua força
Ontem chorou por ela ser uma fraqueza
E seu sorriso que parece tão pequeno
Mas com vigor possui a imensa grandeza

A farda dos fortes e a dos que parecem fortes
Bandeiras daqueles que vem do sul e daqueles que vem do norte
Guerras com suas mortes e seus poucos suportes
Uma noticia e mais um recorte, milhares vidas e um novo recorde

O que realmente é essa vida?

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias