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Benévolos

A amizade é essa coisa do passado,
Mas também do presente e do futuro.
Andar nas ruas com os pés descalços,
Sentir-se seguro e pular todos os muros.

A amizade é essa infância que sempre volta,
Com pessoas que nem estavam lá.
Reviver os momentos de suas cambalhotas,
Os quinze com quase trinta a mais.

As poucas luzes do futebol imaturo,
Jogando e fazendo barulho.
Em um beco aparentemente escuro,
Sorrisos e o sentimento puro.

A amizade é isso que o tempo não leva,
Ficarão na mente, no peito e na alma.
Essas preces que se vão ao calor da vela,
Esse brilho nos olhos que nos acalma.

A amizade é tudo o que nós temos,
É esse Nirvana que tentamos encontrar.
E quando perdemos nós sofremos,
Uma lacuna que tenta se cicatrizar e curar.

As poucas luzes do futebol imaturo,
Jogando e fazendo barulho.
Em um beco aparentemente escuro,
Sorrisos e o sentimento puro.

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias