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É Sábado, Não Sei...

Vamos celebrar o amor
Como se fosse uma segunda-feira
E vamos semear a flor
Dessecar a dor de alguma maneira

Damos nosso jeito ou o nosso nó
Aquele nosso nós de alguma esquina qualquer
Danos do efeito, leito de estar só
E lembrar que já é sábado e esqueci meu boné

Mas eu não esqueci meus fones
Ligo minhas músicas e me desligo um pouco
Comprimento, esqueci o nome
E eu canto talvez desafinado ou talvez rouco

Não sei, mas sei que hoje esse horizonte está bonito
É o que faz todos os olhares terem um imenso brilho

Algumas coisas eu até observo
Como o chão que piso, o cachorro e sem o teto dormindo
Imagino um clipe e faço versos
Ainda estou pensando qual filme passarei a tarde assistindo

Não sei, mas sei que hoje esse horizonte está bonito
É o que faz todos os olhares terem um imenso brilho

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias