Em um grão utópico de liberdade
Ascende-se uma chama
Mas não é um tópico da verdade
Quando sua alma sangra
Faz-se um sonho
Face escondida por trás de mentiras
Faz-se o monstro
Face maquiada de lágrimas e feridas
Nós não queremos essa dor de sofrer
Nem tão pouco chegar a desistir
E não sabemos quando vamos morrer
Mas sabemos que iremos partir
Os tristes catalisadores de nossas energias
Sem luz própria
Fazendo da claridade, uma energia sombria
Apenas a cópia
Mal feita das palavras
Manipulando fatos
Na espreita de garras
Manuseando atos
Não precisamos sujar nossas mãos
E sim purificarmos o nosso coração
Deem a Cesar aquilo que é de Cesar
Não façam o dente por dente
Deem tempo ao tempo e sem pressa
Toda colheita vem da semente
Nem a toda liberdade é de verdade
Mas só a verdade nos libertará
Nem toda caridade tem autoridade
Mas o altruísmo nos confundirá
Não precisamos calejar nossas mãos
E sim calcularmos toda a nossa fração
Comentários
Postar um comentário