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Quarto Aquário

Chegou o novo aquário
Uma decoração sem peixe
São imagens, santuários
E deixe que o feixe se eixe

Entre pelas frestas
Florestas do que nos resta
Que a fenda seja festa
Perspectiva, antes indigesta

Onde, com pressa
Nunca se acerta
Onde há promessa
A que atravessa

O medo da queda é só o som vindo da cachoeira
Ladeira causando vertigem
Mas quando se torna adrenalina, não há canseira
Tudo vira besteira à origem

A coragem causa o efeito da felicidade
Você está apenas dentro de sua mente
Momentânea, circunstancial à realidade
E com os pés no chão, segue em frente

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias