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Peixes

Não é o aquário, mas sim o que temos dentro dele
Um dia importante é só uma data a mais
Não somos corpos, nós somos universos e átomos
Na inconstante busca por liberdade e paz

O que devemos fazer,
O que queremos ser, ou, a quem precisamos nos unir?
O que devemos fazer,
O que queremos ver ou do que precisamos nos suprir?

São as questões que nos movem
Mas são as respostas que nos param
São correntezas que nos movem
Mas são correntes que nos libertam

E eu sei que isso parece ser um pouco contraditório
Mas o que na vida não é?
Uma autonomia solitária, as canções sem repertório
Ou aquilo que nos traz fé?

A fé...

Pode ser um simples sorriso nas palavras que vêm de longe
Qual a presença que nós sempre procuramos?
Pode ser aquele feixe de luz que nasce e morre no horizonte
Mas e nós, onde é que nós nos encontramos?

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias