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Inóspitos Morais

O atual mundo dos editados
Tão perfeitos socialmente
Choram em seus quadrados
E nas bolhas, sorridentes

O que realmente é o bom senso?
Quem criou o criador?
Ou quem liga para o que penso?
Se importa se eu supor?

Sinceridade, não vou me impor
Pois odeio as verdades
E sou de essência questionador
Sou por inteiro, metade

Precisamos ouvir as opiniões
E citar as nossas
Precisamos declamar sermões
Ou recitar prosas

Ajoelhar no grão de milho
E disciplinar os cachorros
Bater para educar um filho
Quem é que pede socorro?

A verdade do certo ou errado
Vem de toda sua vivencia
A fúria na moral do revoltado
Faz parte das experiências

Em dias que a mentira chega baseada em fatos reais
Com a velocidade em que notícia voa
Às vezes peço para que os astros me mandem sinais
Pois está difícil acreditar nas pessoas

E nós ainda julgamos, mas também somos julgados
Os laços são amarrados e raramente são conjugados

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias