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Inóspitos Morais

O atual mundo dos editados
Tão perfeitos socialmente
Choram em seus quadrados
E nas bolhas, sorridentes

O que realmente é o bom senso?
Quem criou o criador?
Ou quem liga para o que penso?
Se importa se eu supor?

Sinceridade, não vou me impor
Pois odeio as verdades
E sou de essência questionador
Sou por inteiro, metade

Precisamos ouvir as opiniões
E citar as nossas
Precisamos declamar sermões
Ou recitar prosas

Ajoelhar no grão de milho
E disciplinar os cachorros
Bater para educar um filho
Quem é que pede socorro?

A verdade do certo ou errado
Vem de toda sua vivencia
A fúria na moral do revoltado
Faz parte das experiências

Em dias que a mentira chega baseada em fatos reais
Com a velocidade em que notícia voa
Às vezes peço para que os astros me mandem sinais
Pois está difícil acreditar nas pessoas

E nós ainda julgamos, mas também somos julgados
Os laços são amarrados e raramente são conjugados

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Verdadeira Oração

Uma paz de não estar aqui Uma meditação para chorar e sorrir Um motivo de ser e sentir O corpo cobrir, a alma vestir e partir Quando o arrepio não é calafrio Quando o escuro não é sombrio Quando o silêncio não é desafio Quando distância não é hospício Faz contato com o seu Deus...

O Verbo

Você nunca vai aprender o que acha que já sabe E olha, tem sempre algo novo para explorar Você nunca vai entender nem um terço da metade Porque é preciso investigar e se aprofundar A verdade que você conhece hoje, é apenas a sua verdade Mas tem muito mais coisas do outro lado da porta Dentro do seu mundo, nunca vai compreender a realidade Viverá no raso daquele do que não conheceu lá fora Então meu caro amigo... Consegue entender isso? Mas esse é o medo de quem te controla Não é e nunca deveria ser o seu Então saia dessas amarras, se desenrola  Para ser cético não precisa ser ateu A fé é composta e muito maior do que meros dogmas e rédeas  Aprenda com a sua caminhada e não com quem inventa regras O verbo se fez carne e habitou entre nós Cheio de graça, curou a sua cegueira Sussurrou aos poucos que ouviam sua voz E disse "vai, que essa vida é passageira"

Dilê

Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!