Ouço o canto do pássaro
Enjaulado e sem ambição
E se eu quiser libertá-lo
Estarei fazendo em vão
Outros pássaros pousam
Ao lado de sua gaiola
Observam sem entender
Depois vão-se embora
Ouço o som dos carros
Em buzinas a transitar
Mais alguns enjaulados
Com medo de se atrasar
Outros passam por suas janelas
E também não estão livres
Caminho entre prédios e favelas
Coragem do cinza ao grafite
E a minha esperança
É de sermos abduzidos
Levados como crianças
Ao mundo dos sorrisos
Ouço o canto dos pássaros
De alguma cidade distante
De um céu bem estrelado
Imune ao que é incessante
Independente do que aconteceu ontem
Eu sou o que enfrento, sou o meu agora
Sou também indiferente ao que contem
Do que não vem de dentro, vem de fora
O Presente acaba tendo dois significados
Um é o agora e o outro a lembrança
Assim como cada acorde e seu enunciado
Entre um sonho e uma desesperança
O som pode te cegar ou te fazer pensar
Depende muito do que estás a procurar
Enjaulado e sem ambição
E se eu quiser libertá-lo
Estarei fazendo em vão
Outros pássaros pousam
Ao lado de sua gaiola
Observam sem entender
Depois vão-se embora
Ouço o som dos carros
Em buzinas a transitar
Mais alguns enjaulados
Com medo de se atrasar
Outros passam por suas janelas
E também não estão livres
Caminho entre prédios e favelas
Coragem do cinza ao grafite
E a minha esperança
É de sermos abduzidos
Levados como crianças
Ao mundo dos sorrisos
Ouço o canto dos pássaros
De alguma cidade distante
De um céu bem estrelado
Imune ao que é incessante
Independente do que aconteceu ontem
Eu sou o que enfrento, sou o meu agora
Sou também indiferente ao que contem
Do que não vem de dentro, vem de fora
O Presente acaba tendo dois significados
Um é o agora e o outro a lembrança
Assim como cada acorde e seu enunciado
Entre um sonho e uma desesperança
O som pode te cegar ou te fazer pensar
Depende muito do que estás a procurar
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