Pular para o conteúdo principal

A percepção de um por do Sol

A luz que toca o céu
É a mesma que não invade muitas janelas
A luz que muitos falam
Não é a mesma que está em minhas velas

Em minhas preces

E minhas preces estão
Com aqueles que eu chamo a ser luz
E minhas preces estão
Com o som do tambor que me conduz

O que me leva não é a canção das fadas
O som da estrada não é só vento
O perfume do mar não é só de lágrimas
E a voz da noite não é o silêncio

A percepção de um por do Sol, por sua vez
Eu vejo e eu acredito no amanhã
Aqui da estrada ele é tão bonito em degradê
Eu desenho, eu fotografo ao divã

Mas tem quem não o veja
E não por estar distante em fuso horário
Mas tem quem não o veja
Mesmo estando próximo quase do lado

Apenas observa a outra direção
E a outra direção não é feia, é a chegada da Lua e das estrelas
Há quem escolhe sua restauração
Há quem acha que tem o poder de impor o que há de ser beleza

E ambos são ambos...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias

Último Vagão

As pessoas, não só mudam Elas também se moldam Em seus sonhos se seguram E as folhas, elas podam Seus galhos, elas apresentam Suas raízes, elas fincam E tempestades que enfrentam São bonanças que ficam As cores se vão, mas sempre voltam E a saúde do nosso corpo, é Elemental As dores não são em vão, eles notam É também preciso que seja ela, mental Para que seu foco, força e fé vençam E que seus sonhos e crenças cresçam Das nuvens, fazemos imagens Dos horizontes, paisagens De qualquer destino, viagens E das histórias, bagagens A vida é só um rito de passagem Contos de fadas ou selvagens É onde adrenalinas são coragens E toda abordagem, mensagem No último Vagão entram e saem olhares vazios Raros, são os que te sugam e de repente, partiu

Adeus Setembro

Adeus Setembro Nem deu tempo de pedir uma música É, passou rápido Passos de um tropeço cheio de culpas E eu que estava vendo Mas que estava com medo da verdade Outubro e Novembro O fim, o começo, o ciclo e as saudades Que bate, mas faz parte de mais um crescimento Adeus Setembro, ano que vem, talvez nos vemos