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Solo

Com poucos eu me encontro
E por muitos eu passo
Observo as peças que monto
Pra ver onde me encaixo

Eu imponho os meus prazos
Acredito mais na lei atração do que na do acaso
Não debato contra discurso raso
Quando o percebo, deixo falando sozinho e vazo

Sou mais do que mero reflexo
Sou um mergulho fundo na alma
Sou uma fúria aos perplexos
Sou a calma perante aos traumas

As batalhas deixaram cicatrizes
Muitas e a maioria delas, ninguém vê
Não são superficiais, são raízes 
Que me fortalecem e me fazem crescer

E de armadura, eu sei que aquilo que não me mata me deixa mais forte
Mas não deixo de agradecer todo dia à Deus, o tamanho da minha sorte

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Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!