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Aquele meu amigo

Com você em meus braços eu esqueço do tempo
Às vezes, eu esqueço até de mim mesmo
Com você em meus braços eu revivo nostalgias
Faço planos pro futuro e componho a vida

Tenho ciúmes de te emprestar, mas não sou mesquinho
E ai de se você voltar com algum risquinho
São os meus dedos que sempre te tocam por horas a fio
É com você que surgem poesias e arrepios 

Meu grande amigo, desde que eu comecei a tocar
Que está comigo pra lá e pra cá
Poucos vão entender a amizade do não desapegar
Troco suas cordas sem pestanejar 

Aquele meu amigo dos bons maus momentos
Que no silêncio, tem os melhores argumentos

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias