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Eterna Metamorfose (parte 2)

A caminhada é feita de passos e de tropeços
Escolhas e consequências, erros e acertos
A caminhada é feita de términos e recomeços
Presente e passado, novidades e desapegos

Só é futuro quando você já se sabe o que quer
São desejos profundos de quem em sua essência você é
Quando navega e não se deixa levar pela maré
Controla o vento, entende a tempestade e mantém a fé

É bem mais fácil chegar a algum lugar estando decidido
Pois não deseja ser, você é 
Evolui, se aperfeiçoa, requinta e aprimora seus sentidos
Pois não deseja ser, você é 

Disposto a uma metamorfose diária, voa
Renasce das próprias cinzas
Atravessa barreiras, se equaliza e ressoa
Não apenas ilumina, brilha

Mas só você sabe a dor que é de passar por esse estágio
De sempre se levantar quando é mais fácil ficar deitado

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias