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Pôr do Sol

Me sinto frágil a ponto de partir
Mas não prestes a me repartir
Nem dividir para tentar te suprir
Pois não sou muito de sorrir

Eu não sou de usar máscaras
Sou de deixar os meus personagens, livros
Seja introspectivo ou de farras
Sou quem quero ser e ao morro, sobrevivo

Sou de refletir e de reparar
Significo muito mais do que o meu sonhar
E no caminhar ao observar
Busco a hora de cantar e a hora de me calar

Sou presa fácil querendo romance
Sou estrelas florescentes no teto ao alcance
Sou peça enferrujada no desmanche
Sou imortal em busca de mais uma chance

De novo, me sinto frágil a ponto de partir
Sei que fui ferido, mas também feri
E eu, estou sempre disposto a reconstruir
As coisas se encaixam se deixar fluir

Eu não sou de usar máscaras
Sou de deixar os meus personagens livres
Seja introspectivo ou de farras
Sou eu quem morre, sou eu quem sobrevive

Sou de refletir e de reparar
Significo muito mais do que o meu sonhar
E no caminhar ao observar
Busco a hora de cantar e a hora de me calar

Sou presa fácil querendo romance
Sou estrelas florescentes no teto ao alcance
Sou peça enferrujada no desmanche
Sou imortal em busca de mais uma chance

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