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Pôr do Sol

Me sinto frágil a ponto de partir
Mas não prestes a me repartir
Nem dividir para tentar te suprir
Pois não sou muito de sorrir

Eu não sou de usar máscaras
Sou de deixar os meus personagens, livros
Seja introspectivo ou de farras
Sou quem quero ser e ao morro, sobrevivo

Sou de refletir e de reparar
Significo muito mais do que o meu sonhar
E no caminhar ao observar
Busco a hora de cantar e a hora de me calar

Sou presa fácil querendo romance
Sou estrelas florescentes no teto ao alcance
Sou peça enferrujada no desmanche
Sou imortal em busca de mais uma chance

De novo, me sinto frágil a ponto de partir
Sei que fui ferido, mas também feri
E eu, estou sempre disposto a reconstruir
As coisas se encaixam se deixar fluir

Eu não sou de usar máscaras
Sou de deixar os meus personagens livres
Seja introspectivo ou de farras
Sou eu quem morre, sou eu quem sobrevive

Sou de refletir e de reparar
Significo muito mais do que o meu sonhar
E no caminhar ao observar
Busco a hora de cantar e a hora de me calar

Sou presa fácil querendo romance
Sou estrelas florescentes no teto ao alcance
Sou peça enferrujada no desmanche
Sou imortal em busca de mais uma chance

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias