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Uma conversa com São Jorge

Como é que se batalha pela paz?

A princípio parece contraditório e sim, é
Pois corremos em meio a questionamentos
São renuncias, silencios e é preciso ter fé
Pois caminhamos envoltos de preconceitos

O que queremos mostrar nunca é o que somos
É natural, estamos em desesnvolvimento e estamos crescendo
O que queremos mostrar é o que ainda não somos
É natural, somos a mistura de cimentos concretos de lamentos

Na ansiedade queremos mostrar uma essência ainda não evoluída
Porque sabemos sim, quem e o quê nós queremos ser
Então estamos em direção ao nosso âmago em uma discreta corrida
Pisamos em falso, caímos, levantamos, voltamos a correr

Mas com o tempo colocamos a paciência em nosso temperamento
Até porque é extremamente necessário
Pois o tempo passa mais rápido e nós vamos ficando mais lentos
Nós esquecemos dos dias, dos horários

Enfim, como é que se batalha pela paz?

Bom, essa é uma batalha interna meu caro
É o seu coração e a sua alma tentando entrar em equilíbrio
Onde só nós entendemos o quão somos raros
Pois perdemos, somos perdidos e ainda somos sanguíneos

É uma caminhada árdua ao seu autoconhecimento
É a aceitação de si mesmo no outro, sabe, se ver no próximo
Onde se desapega da nostalgia e dos planejamentos
Prefere o feito do que perfeito, não que não busque pelo ótimo

Mas porque entende o momento e está em aperfeiçoamento
Aceitar-se como é, é muito poderoso porque é renascimento

É preciso se desconstruir e se reconstruir quantas vezes for
Até se encontrar, na verdade, se reencontrar
É preciso se desconstruir e se reconstruir quantas vezes for
Esse é o o renascimento, aprender a se amar

Jamais eu perco, ou eu ganho, ou eu aprendo!

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