Pular para o conteúdo principal

Minha competição

Quando foi que aprendemos a não perder?
Quando foi que tudo virou competição?
Quem foi que disse que temos que ceder?
Quem foi que tentou tirar do dicionário, aceitação?

Espaço para prosperar e crescer tem muito
Mas com quem é que fica esse espaço todo, se poucos crescem?
A resposta está na própria pergunta, fica com poucos

Eu fico feliz quando alguém que eu gosto muito tem uma vitória
Sobe de cargo, volta a fazer atividades fisicas, compra algo que queria
Eu amo isso e me sinto realizado só de ver o brilho nos olhos dos que amo

O nosso ego geralmente nos cega para isso, sabe?
Você começa a pensar em si e querer tudo para si
E aí não olha para o lado, não percebe os momentos

Bom, e na vida não temos muitos momentos extremamente felizes
São raros, mas a nossa felicidade aumenta quando compartilhamos
Sabe qual é o verdadeiro milagre da multiplicação?

Dividir!

É tão complexo que no ato de falar, a matemática se transforme, não é?
Porque é no dividir que conseguimos multiplicar
É numa gargalhada do nada que surgem mais gargalhadas

É mandar aquela mensagem de consegui 
E receber volta uma mensagem de parabéns
Vinda com muitas outras outras palavras maravilhosas sobre você e sua jornada

Podem chamar de amizade, rede de apoio ou família
Dividir esses momentos felizes nos desintoxica de todo mal que nos atinge 
E nos transforma, agora... Só pra voltar a palavra competição lá do início

Sobre mim, a minha competição, ela ainda existe e é algo natural nosso
Mas eu direcionei ela para mim, então minha competição é comigo
Se hoje eu sou melhor do que eu fui ontem, já está ótimo para mim!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias