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Afirma

Acendo a vela para meu anjo e meus guias
Faço preces e agradeço por mais um dia
Me ponho a pensar e peço a Nanã sabedoria
Direção à Yansã, equilíbrio em ventania

Me renova Oxumaré, me purifica Egunitá
Obaluaê, Atoto da evolução não me deixa recuar
Me ensina pai Oxóssi, me abençoa Yemanjá
Pai Omulu que consolida, vem para me estabilizar

Me dá força pai Ogum, pra enfrentar e encarar
Pé no chão, respiração, concentração de Mãe Obá
Na justiça de Xangô e o no tempo de mãe Oyá
Com o amor de Mãe Oxum, a minha fé em Oxalá

Eu não sei nada e vim aqui para aprender
E no fogo dessa vela me ajudem a crescer

Questiono muito todas as minhas certezas
Pois as nossas lentes enxergam mais o raso do que há profundezas
É precizo de pano e álcool para fazer a limpeza
E pra limpar você precisa saber quando vai força ou vai delicadeza

Apenas saberemos agindo, sentindo, tendo o contato
Na velocidade que tem que ter e não no imediato
O quanto nós temos conversado com este simples ato
É meu interno e meu externo e um eterno abstrato

Me dá forças pai Ogum...

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Verdadeira Oração

Uma paz de não estar aqui Uma meditação para chorar e sorrir Um motivo de ser e sentir O corpo cobrir, a alma vestir e partir Quando o arrepio não é calafrio Quando o escuro não é sombrio Quando o silêncio não é desafio Quando distância não é hospício Faz contato com o seu Deus...

O Verbo

Você nunca vai aprender o que acha que já sabe E olha, tem sempre algo novo para explorar Você nunca vai entender nem um terço da metade Porque é preciso investigar e se aprofundar A verdade que você conhece hoje, é apenas a sua verdade Mas tem muito mais coisas do outro lado da porta Dentro do seu mundo, nunca vai compreender a realidade Viverá no raso daquele do que não conheceu lá fora Então meu caro amigo... Consegue entender isso? Mas esse é o medo de quem te controla Não é e nunca deveria ser o seu Então saia dessas amarras, se desenrola  Para ser cético não precisa ser ateu A fé é composta e muito maior do que meros dogmas e rédeas  Aprenda com a sua caminhada e não com quem inventa regras O verbo se fez carne e habitou entre nós Cheio de graça, curou a sua cegueira Sussurrou aos poucos que ouviam sua voz E disse "vai, que essa vida é passageira"

Dilê

Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!