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Gravata Branca


Tem coisas que não sabíamos o porque aconteciam
Talvez Deus sabia, mas era bem mais complicado explicar
Tem coisas que tentamos instruir a nossa inteligencia
Anuladas na sapiência com a ciência do acreditar

A crença é bem mais forte que sua mentira e seu sonho
Devaneio e ilusão, fantasia e ficção no mito mais bisonho

Somos a pedra chata em nossos sapatos
Talvez seja mais exato acreditar no barato
Somos as imagens escolhidas de nosso retrato
Talvez seria mais sensato inventar um fato

Mas esse mundo é complicado e é melhor ficar calado
Estamos acostumados e civilizados com o desorganizado
Historias de um mundo consagrado em tudo que é errado
Mentiras em comunicados que estará tudo concertado no Senado

Estamos ferrados e atracados, sem os olhos arregalados
Seres derrotados, passado analisado de um fracassado
Estado canalizado e degenerado do caminho embaraçado
Não sei se deveria ter me preocupado ou ter registrado

Talvez ter me retirado, logo voltam as eleições
É tão fácil ser engando, logo voltam as ilusões

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias