Objetos de lembranças estão na falsa esperança
O cálice ainda balança com segurança e confiança
Sorrisos de desconfiança na aliança e na lança
Entre antigas crianças e os rabiscos de sua vingança
Eu mascaro meu desprezo com um sorriso
Quando chegar a hora, eu aviso...
Não preciso de improviso ao ser decisivo
Quando chegar a hora, eu aviso...
Não vou mentir que as saudades que tenho são de poucos
Não tenho medo de riscar certos nomes em troncos
Escassos loucos, aqueles que me deixaram de verdade rouco
Não tenho medo de gritar certos nomes para todos
Conto nas mãos os verdadeiros amigos
Que no peito ainda tem um abrigo
São raros aqueles que eu ainda sigo
Não temo o perigo quando estão comigo
E sei que castigo seria tê-los perdido
Mas na mente nada é tão antigo
Lembranças são sempre um novo sorriso...
Não tem hora, eu ainda sei onde piso...
E o motivo!
E o motivo!
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