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Veemência


Objetos de lembranças estão na falsa esperança
O cálice ainda balança com segurança e confiança
Sorrisos de desconfiança na aliança e na lança
Entre antigas crianças e os rabiscos de sua vingança

Eu mascaro meu desprezo com um sorriso
Quando chegar a hora, eu aviso...
Não preciso de improviso ao ser decisivo
Quando chegar a hora, eu aviso...

Não vou mentir que as saudades que tenho são de poucos
Não tenho medo de riscar certos nomes em troncos
Escassos loucos, aqueles que me deixaram de verdade rouco
Não tenho medo de gritar certos nomes para todos

Conto nas mãos os verdadeiros amigos
Que no peito ainda tem um abrigo
São raros aqueles que eu ainda sigo
Não temo o perigo quando estão comigo
E sei que castigo seria tê-los perdido
Mas na mente nada é tão antigo

Lembranças são sempre um novo sorriso...
Não tem hora, eu ainda sei onde piso...

E o motivo!

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Verdadeira Oração

Uma paz de não estar aqui Uma meditação para chorar e sorrir Um motivo de ser e sentir O corpo cobrir, a alma vestir e partir Quando o arrepio não é calafrio Quando o escuro não é sombrio Quando o silêncio não é desafio Quando distância não é hospício Faz contato com o seu Deus...

O Verbo

Você nunca vai aprender o que acha que já sabe E olha, tem sempre algo novo para explorar Você nunca vai entender nem um terço da metade Porque é preciso investigar e se aprofundar A verdade que você conhece hoje, é apenas a sua verdade Mas tem muito mais coisas do outro lado da porta Dentro do seu mundo, nunca vai compreender a realidade Viverá no raso daquele do que não conheceu lá fora Então meu caro amigo... Consegue entender isso? Mas esse é o medo de quem te controla Não é e nunca deveria ser o seu Então saia dessas amarras, se desenrola  Para ser cético não precisa ser ateu A fé é composta e muito maior do que meros dogmas e rédeas  Aprenda com a sua caminhada e não com quem inventa regras O verbo se fez carne e habitou entre nós Cheio de graça, curou a sua cegueira Sussurrou aos poucos que ouviam sua voz E disse "vai, que essa vida é passageira"

Dilê

Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!