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Veemência


Objetos de lembranças estão na falsa esperança
O cálice ainda balança com segurança e confiança
Sorrisos de desconfiança na aliança e na lança
Entre antigas crianças e os rabiscos de sua vingança

Eu mascaro meu desprezo com um sorriso
Quando chegar a hora, eu aviso...
Não preciso de improviso ao ser decisivo
Quando chegar a hora, eu aviso...

Não vou mentir que as saudades que tenho são de poucos
Não tenho medo de riscar certos nomes em troncos
Escassos loucos, aqueles que me deixaram de verdade rouco
Não tenho medo de gritar certos nomes para todos

Conto nas mãos os verdadeiros amigos
Que no peito ainda tem um abrigo
São raros aqueles que eu ainda sigo
Não temo o perigo quando estão comigo
E sei que castigo seria tê-los perdido
Mas na mente nada é tão antigo

Lembranças são sempre um novo sorriso...
Não tem hora, eu ainda sei onde piso...

E o motivo!

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias