Orquestra desarmônica dos que não param
Silencio quebrado dos que não se calam
Raiva contida em uma face inclinada
Lapide antiga e já muito desgastada
A impaciência ao lado da pessoa mais calma
Sem ter se quer algum desvio ou algum trauma
Cólica aos meus ouvidos sem o pedido de cale-se
Como se o pedido de mais uma dose não importasse
Na calmaria da infantaria
Eu observaria a fotografia
Nas mercadorias de velharia
Eu te encontraria na geografia
Na criança e na aposentadoria
Eu encontraria alguma melodia
Como numa musica de fundo que me deixa um pouco mais tranquilo
Mas quando eu observo todo o resto, eu volto a me sentir num asilo
Que sua paciência não seja mascarada pela impotência ou pelo
medo
Que sua consciência exista e a verdade não seja dita por
estar bêbado
Boa Noite...
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