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Desvairado

Não espere que mudos mudem
Mas sim, que os mais surdos surtem
Não espere que de luto, eu lute
Mas sim, que mesmo rude, te escute

É muita confusão em todas as mentes
É muita gente que se mete e apenas mentem

Não espere o que normalmente Espera
Aquele venera a esfera de passados nessa Era
Ao que torna-se uma Fera na Primavera
Mais um Inverno que tempera toda essa Miséria 

É muita confusão em todas as mentes
É muita gente que se mete e apenas mentem

O que eles verão posterior a esse Verão?
Talvez, oque outrora, em Outono são
Só sei que vou parar na próxima Estação
E vou partir como se partem Coração

Insânia de todo e qualquer Destino
Delírio de todo aquele mero Desatino

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias