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Baldo

Há quem acreditar,
Ou simplesmente creditar fé?
Retroceder, reciclar,
Remar contra o que a mar é?

Há quem não se enxerga imperfeito
E que vai te apontar o dedo
Pois quando não se revela o acerto,
É mais fácil relevar o erro

De fato,
Sabe quem realmente está ao seu lado
Há dados,
Não os jogados na mesa dos azarados

Pelo puro esporte de participar,
É? Mas que nada
Pelo muro forte a se concretizar,
Fardas, não fadas

Pelo sussurro seco sem gritar
Um nó que se entala
E pelo murro forte a se deixar
A farpa que se instala

O amor e o ódio estão sempre lado à lado
O difícil é saber, por quem será dominado

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias