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Baldo

Há quem acreditar,
Ou simplesmente creditar fé?
Retroceder, reciclar,
Remar contra o que a mar é?

Há quem não se enxerga imperfeito
E que vai te apontar o dedo
Pois quando não se revela o acerto,
É mais fácil relevar o erro

De fato,
Sabe quem realmente está ao seu lado
Há dados,
Não os jogados na mesa dos azarados

Pelo puro esporte de participar,
É? Mas que nada
Pelo muro forte a se concretizar,
Fardas, não fadas

Pelo sussurro seco sem gritar
Um nó que se entala
E pelo murro forte a se deixar
A farpa que se instala

O amor e o ódio estão sempre lado à lado
O difícil é saber, por quem será dominado

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