Digerindo uma criação
Meu Deus interior, musico, escritor
Ventre de minha unção
Só eu sei o sabor e o seu real valor
Ímpeto consequência
Finito de paciência
De pouca experiência
Cheio de essência
Minha criança saúda os convictos
Dizendo que fé não é tradição
Minha esperança saúda os invictos
Ouvindo que fé não é traição
A beleza anda vazia
Nas passarelas, nos cantos, triste poesia
Ao olhar, é anorexia
Ao respirar, sem alma, só uma pele fria
Violentas placentas de sarjeta
Sargentos, nojentos à essa hora
Releitura que relenta à beira
Mar de sangue, largam as botas
O Senhor, dormiu na praça, pensando nela
Na paz que nunca encontrou em sua favela
Comentários
Postar um comentário