Pular para o conteúdo principal

Ser Tão, Brasil

Digerindo uma criação
Meu Deus interior, musico, escritor
Ventre de minha unção 
Só eu sei o sabor e o seu real valor

Ímpeto consequência
Finito de paciência 
De pouca experiência 
Cheio de essência 

Minha criança saúda os convictos
Dizendo que fé não é tradição
Minha esperança saúda os invictos 
Ouvindo que fé não é traição

A beleza anda vazia
Nas passarelas, nos cantos, triste poesia
Ao olhar, é anorexia
Ao respirar, sem alma, só uma pele fria

Violentas placentas de sarjeta
Sargentos, nojentos à essa hora 
Releitura que relenta à beira
Mar de sangue, largam as botas

O Senhor, dormiu na praça, pensando nela
Na paz que nunca encontrou em sua favela          

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias