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Em Sônico

Tudo parece perder o sentido
Ou você acredita nas verdades que lhe convém?
Explica a insanidade e o juízo
Como seres únicos sem justificativas de porém?

Tropeça em suas palavras
Se confunde nos próprios argumentos
Late aos cômodos da casa
Intercede ao vazio de seu firmamento

Os heróis perderão as suas capas
E aquelas estrelas no céu, não cairão nunca mais
O X será só uma marca no mapa
Mas ainda não pisará nos pisos diferentes, rapaz

Tentará esconder
A criança que ainda há dentro de você
Irá se arrepender
E do sistema, tu apenas ficará a mercê

De que valem os seus ideais...
(fala demais)
Se eles não te deixam em paz?
(mala demais)

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias