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Poltrona do fundo

Ao aceitar a cruz
Simbolizando algum peso
O caminho da luz
Junto aos hinos e enredos

Entregues ao seu tradicionalismo
Ficção que percorre gerações
Um presente dentro dos abismos
Onde a história faz ligações

E traz lições de moral ou ética
Livros sobre o inicio e o fim
A comédia e a tragédia poética
Uma Primavera sem jardim

O Verão de minha fúria
O Outono seco de mais um olhar
O Inverno que sussurra
Um frio vento a soprar e expulsar

Pra bem longe de minhas estações
Um Terminal para's minhas viagens
No silencio, nas turbulentas ações
Observando todas essas paisagens

Passageiras como um rito na janela
Orações, sorrisos
Canções sem símbolos e sem velas
Fones no ouvido

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias