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(De)Nota-se

Essa realidade suja toda inocência
As tentações distanciam o amor
Você escolhe o que te faz presença
No frio, todos queremos o calor

Onde as madeiras podem se apagar
Em meio à tantos planos de fuga
Procuro quem tenha planos de ficar
E me traz sabedoria com loucura

A mistura dos sabores
O doce que vem com um toque azedo
Onde nós vemos cores
E na escuridão, esquecemos do medo

Dizem que eu ando na contra-mão
Mas apenas peguei outra via, expressa
O que te faz sentido ou te dá razão
Não é algo que busco ou me interessa

E se o que realmente levamos
São paixões e sabedorias
Por que então nós ostentamos
As marcas e não teorias?

Sabemos que na morte, iremos só
Mas viver sozinho é idiotice
Essa humanidade, é cheia de nós
De porcentagens ou índices

Não são meras questões de felicidade
Pois não é uma busca exata
E cada um sabe o que quer de verdade
Mas se atrasar, não há pro rata

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Verdadeira Oração

Uma paz de não estar aqui Uma meditação para chorar e sorrir Um motivo de ser e sentir O corpo cobrir, a alma vestir e partir Quando o arrepio não é calafrio Quando o escuro não é sombrio Quando o silêncio não é desafio Quando distância não é hospício Faz contato com o seu Deus...

O Verbo

Você nunca vai aprender o que acha que já sabe E olha, tem sempre algo novo para explorar Você nunca vai entender nem um terço da metade Porque é preciso investigar e se aprofundar A verdade que você conhece hoje, é apenas a sua verdade Mas tem muito mais coisas do outro lado da porta Dentro do seu mundo, nunca vai compreender a realidade Viverá no raso daquele do que não conheceu lá fora Então meu caro amigo... Consegue entender isso? Mas esse é o medo de quem te controla Não é e nunca deveria ser o seu Então saia dessas amarras, se desenrola  Para ser cético não precisa ser ateu A fé é composta e muito maior do que meros dogmas e rédeas  Aprenda com a sua caminhada e não com quem inventa regras O verbo se fez carne e habitou entre nós Cheio de graça, curou a sua cegueira Sussurrou aos poucos que ouviam sua voz E disse "vai, que essa vida é passageira"

Dilê

Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!