Só nadamos contra a maré quando percebemos que vamos afogar
E aí já pode ser tarde, na maré da desigualdade ou do azar
Há também a maré da felicidade, da liberdade e essa eu deixo levar
Mas essa, não vendo por preço algum, ao som do Cartolar
Sinto um arrepio no assovio da flauta de O Mundo é um Moinho
Eu sambo sentado com meu sorriso torto, minha cara de bobo e sozinho
As musicas passam e passam, é de se notar num Outono tão frio
Chão gelado e eu encarando o Luar, levo pra fora mas no fone de ouvido
(...)
Deixe-me ir, preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar
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