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Idealismo Ingenuo

Uma intenção que vale
Sua tulipa de origami
O perfume que se inale
Seu mel, meu enxame

Sou aquele olhar aflito
No tempo que para
Junto ao peito descrito
Sua franja, sua tiara

Somos muito de pouca conversa
Platônicos de toda uma vida dispersa
Somos aqui, a atmosfera reversa
No caos, na gravidade e na promessa

Planos malucos de quem desenha
Não escolhe suas cores
Deixa fluir em toda a sua resenha
Mas de poucos amores

Sou o Hoje cheio de passado
No quarto calculo
Olhar da noite, céu estrelado
Silencio, vocábulo

Ainda somos muito de pouca conversa
(...)

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias