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A Varanda e o Silencio da Cidade

Normalmente selecionamos memórias
Horizontamos o outrora
E autorizamos a vinda do silencio

Rabiscamos todas as nossas divisórias
Estradas de Por do Sol e trajetórias
Desenhamos os belos momentos

Mas foi quando a gente se desconheceu
E de repente se esqueceu
De quem éramos um pro outro

Ou foi quando a gente realmente se conheceu
E de repente percebeu
Que talvez não valesse o esforço

Os sonhos partem o que não tínhamos juntos
Não tínhamos em comum nos mundos
E limpei você de minha estante

Os rumos se dividem sem ter mais assunto
Não mais se multiplicam em segundos
Duram tanto tempo quanto um instante

Parei de falar no plural e nem tinha percebido...

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias