Pular para o conteúdo principal

Semoto

Por fora alguns choram e outros sorriem
E eu, só preciso de um momento aqui dentro
Por fora alguns erguem e outros reprimem
E eu preciso de mim neste instante ao vento

Observar as estrelas como se estivesse num interior
Ouvir o som das coisas que deixamos de apreciar
Cantar com as almas que foram a um plano superior
E dançar com os espíritos que vêm me aconselhar

Por fora alguns demonstram força e outros demonstram fraqueza
E eu, só preciso de um momento para lastrear todos os meus sentimentos
Por fora alguns demonstram auxílio e outros demonstram frieza
E eu, às vezes só quero estar de fora aclimatizando meus temperamentos

É difícil estar sempre bem e como eu sou muito transparente
Esses dias distantes foram porque não consegui estar presente

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias