Pular para o conteúdo principal

Morador do Tempo

Tem dias que a gente tem muito para desabafar
E dias que a gente tem muito para refletir
Tem dias que a gente tem todo motivo pra chorar
E tem dias que a gente não para de sorrir

Contraditoriamente, os nossos medos nos deixam mais fortes
E num momento de maior confiança pode vir a queda
Mas estranhamente, os erros são os nossos maiores professores
E no momento de suma esperança, é que vem a perda

Os rumos são a nossa culpa e fazem parte das nossas escolhas
Os sonhos são como lupas, anseios e desejos, sumir pra Europa

Às vezes eu quero sumir pro meio do mato e ficar bem longe da civilização
Às vezes eu quero me reunir, dançar e bagunçar com todos os que eu puder encontrar
Às vezes eu quero pegar a estrada e me imaginar em um clipe, numa canção
Às vezes eu quero ficar sossegado e maratonando uma série com alguém pra eu amar

E voltamos ao - Os rumos são a nossa culpa e fazem parte das nossas escolhas
Ok, às vezes tem mais escolhas envolvidas, com várias outras pessoas
Podemos decifrar isso como se fosse o virar de páginas ou o arrancar das folhas
Mas nada muda que tudo acaba, nada é constante e nem tudo se perdoa

Os rumos ainda assim, dependem muito das escolhas que fazemos
O se e o talvez não existem, são histórias que não podem ser contadas como real
Portanto se nós escolhemos um lado, o outro lado nós perderemos
E esse é o poder da encruzilhada, você se molda ao escolher entre o bem e o mal

No quesito crescimento, nós somos uma bagunça não é?
Eu, sou morador do Tempo e ainda não perdi a minha fé...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Verdadeira Oração

Uma paz de não estar aqui Uma meditação para chorar e sorrir Um motivo de ser e sentir O corpo cobrir, a alma vestir e partir Quando o arrepio não é calafrio Quando o escuro não é sombrio Quando o silêncio não é desafio Quando distância não é hospício Faz contato com o seu Deus...

O Verbo

Você nunca vai aprender o que acha que já sabe E olha, tem sempre algo novo para explorar Você nunca vai entender nem um terço da metade Porque é preciso investigar e se aprofundar A verdade que você conhece hoje, é apenas a sua verdade Mas tem muito mais coisas do outro lado da porta Dentro do seu mundo, nunca vai compreender a realidade Viverá no raso daquele do que não conheceu lá fora Então meu caro amigo... Consegue entender isso? Mas esse é o medo de quem te controla Não é e nunca deveria ser o seu Então saia dessas amarras, se desenrola  Para ser cético não precisa ser ateu A fé é composta e muito maior do que meros dogmas e rédeas  Aprenda com a sua caminhada e não com quem inventa regras O verbo se fez carne e habitou entre nós Cheio de graça, curou a sua cegueira Sussurrou aos poucos que ouviam sua voz E disse "vai, que essa vida é passageira"

Dilê

Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!