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Morador do Tempo

Tem dias que a gente tem muito para desabafar
E dias que a gente tem muito para refletir
Tem dias que a gente tem todo motivo pra chorar
E tem dias que a gente não para de sorrir

Contraditoriamente, os nossos medos nos deixam mais fortes
E num momento de maior confiança pode vir a queda
Mas estranhamente, os erros são os nossos maiores professores
E no momento de suma esperança, é que vem a perda

Os rumos são a nossa culpa e fazem parte das nossas escolhas
Os sonhos são como lupas, anseios e desejos, sumir pra Europa

Às vezes eu quero sumir pro meio do mato e ficar bem longe da civilização
Às vezes eu quero me reunir, dançar e bagunçar com todos os que eu puder encontrar
Às vezes eu quero pegar a estrada e me imaginar em um clipe, numa canção
Às vezes eu quero ficar sossegado e maratonando uma série com alguém pra eu amar

E voltamos ao - Os rumos são a nossa culpa e fazem parte das nossas escolhas
Ok, às vezes tem mais escolhas envolvidas, com várias outras pessoas
Podemos decifrar isso como se fosse o virar de páginas ou o arrancar das folhas
Mas nada muda que tudo acaba, nada é constante e nem tudo se perdoa

Os rumos ainda assim, dependem muito das escolhas que fazemos
O se e o talvez não existem, são histórias que não podem ser contadas como real
Portanto se nós escolhemos um lado, o outro lado nós perderemos
E esse é o poder da encruzilhada, você se molda ao escolher entre o bem e o mal

No quesito crescimento, nós somos uma bagunça não é?
Eu, sou morador do Tempo e ainda não perdi a minha fé...

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O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias