Aceito que o agora é apenas o que passado apagou
(...)
Estava precisando acreditar em algo, mas agora, eu acredito só em mim
Que é um luto de algo vivo ou que um rosto angelical é o meu inferno
Onde amasso cartas velhas com a sua letra de amor
Um peito que se despedaça em cinzas do que eu queria que fosse eterno
E mesmo depois de meses se passarem, volta o ceifeiro e sua foice
Onde amasso cartas velhas com a sua letra de amor
Um peito que se despedaça em cinzas do que eu queria que fosse eterno
E mesmo depois de meses se passarem, volta o ceifeiro e sua foice
Um fantasma na saudade de momentos lindos que deixaram de ser presentes
São como um cavalo Tróia, pois o recebo, mas me faz mal a noite
É a guerra interna entre o ódio e a confusão de quem precisa seguir em frente
Me convoquei para a batalha e preciso recuperar minhas forças para mais
Me sinto estrangeiro de lugares onde morei
Não sou mais quem fui ou acreditei ser, sou guerreiro que só quer ter paz
Não sou mais casa da alma em que eu abitei
Eu tive que ficar só, escolhi andar só, precisei estar só
Observei e desbravei o desconhecido até entender que tudo tem um fim
Para desamarrar esses nós e me libertar do que foi nós
Ser eu é o que me faz levantar a cabeça e perceber que foi melhor assim
Não que eu quisesse isso, pois muito ainda me corrói
Acreditei que estava renascendo como Fênix para mundo
Mas era só uma evolução natural e é onde crescer dói
Acreditei que estava renascendo como Fênix e lá no fundo
(...)
Estava precisando acreditar em algo, mas agora, eu acredito só em mim
Ser eu é o que me faz levantar a cabeça e perceber que foi melhor assim
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