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(A)Pesar

A dependência é um ato tóxico
Assim como a solidão também é e bem lá no fundo
É preciso se dosar, reequilibrar
E entender a culpa de seus atos solos e em conjunto

Você soma ou subtrai, você divide ou multiplica?
Podemos até perguntar, mas nem sempre se explica
Normalmente tudo se complica e pouca coisa fica
A loucura se intensifica e nossa sanidade se esquiva

Contamos mentiras para nós mesmos
Porque é cômodo demais se tornar um grande herói da própria história
E assim fica fácil fazer o vilão ir preso
Pois tudo que o outro faz ou fez, vai contra o que pensamos em retórica

Na sua mente e na sua concepção de Universo, é errado
Mas existe mais de um lado da percepção sobre os fatos

Normalmente para quem vê de fora é tudo muito simples
Por isso entramos em catarse eufórica aos dramas
Sabemos para onde o personagem deve ir, onde é o limite
Mas quando é sobre nós, não há um real panorama

Só obstáculos, porque sentir na pele é bem mais complicado
E sem cálculos, onde a empatia se torna uma palavra vazia
Realmente sentimos o que o outro sente em diferentes calos?
Sentimos calafrios semelhantes na alma em uma noite fria?

Ou nós só fingimos entender a dor do outro?
Não que a dor do outro precise doer em seu corpo
Mas a empatia é real em meio a esse confronto?
Conflitos internos sobre "se eu realmente concordo"

Ele nos deixou ou quando foi que deixou de viver?
(...) Eu não sei, a gente nunca percebe até perder!

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