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O Verbo

Você nunca vai aprender o que acha que já sabe
E olha, tem sempre algo novo para explorar
Você nunca vai entender nem um terço da metade
Porque é preciso investigar e se aprofundar

A verdade que você conhece hoje, é apenas a sua verdade
Mas tem muito mais coisas do outro lado da porta
Dentro do seu mundo, nunca vai compreender a realidade
Viverá no raso daquele do que não conheceu lá fora

Então meu caro amigo...
Consegue entender isso?

Mas esse é o medo de quem te controla
Não é e nunca deveria ser o seu
Então saia dessas amarras, se desenrola 
Para ser cético não precisa ser ateu

A fé é composta e muito maior do que meros dogmas e rédeas 
Aprenda com a sua caminhada e não com quem inventa regras

O verbo se fez carne e habitou entre nós
Cheio de graça, curou a sua cegueira
Sussurrou aos poucos que ouviam sua voz
E disse "vai, que essa vida é passageira"

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias