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A Lei da Paz

Mostre compaixão ao mundo
E então ganhe estigmas
Ou mostre seu ódio, repúdio
E assim, instigue mais

É bem mais fácil criar conflito
Despedaçar a fé dos convictos

A Lei da Paz
Foi escrita por um mero Barrabás
Simples rapaz
Que por hora, há tempos, aqui jaz

E é bem mais fácil falar
Do que se calar, escutar

A Lei da Paz consiste no simples respeito
Pois todos seremos jugados em nosso leito
Em um resumo das várias frases de efeito
Ter consciência de que nós temos defeitos

Mas em verdade vos digo, a todo firmamento
A Lei da Paz vai além do nosso conhecimento

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias