Pular para o conteúdo principal

Prefácio de Coexistência (Rascunho)

As nuvens nos provam
Que vemos
Apenas aquilo que nós
Queremos

A criança foge da realidade
Criando um outra ou rabiscando
E os jovem pintam a cidade
De cinza, degradê, degradando

E é no ópio do ser pensante
Em sapiência, loucura e ceticismo
Colisões diárias e ofegantes
Entre as curiosidades e o cinismo

Que está a obra de arte surrealista
Vinda de um poeta já desapaixonado
Em cores vivas que nos dão pistas
Que nós deixamos e somos deixados

Tudo tem fim e um círculo não tem sentido
Apesar das suas voltas, nada volta
Tudo há de vir em vinculo à mais um ciclo
Reciclo de notas, valor que se nota

Do preço ou da canção
E o valor de quem não tem
Do receio ou da reação
E o sabor do que não vem

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias