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Diminutas

Intervalos temporais
De tempestade e vendavais
E tem mais, se distrai
O semitom se denota eficaz

Dos corações saudosistas
De mentes futuristas
Nesta vida somos turistas
Em olhares realistas

Não quero alguém que me faça esquecer de todo o meu passado
Mas sim, alguém que me tire da solidão que me prende lá
Não quero estar só por estar e sim no meu universo inexplorado
Escuro sem o Luar do céu, galáxia-quarto à se contemplar

Decorações e dementes
Algo soa reluzente
O artista foi inteligente
D'alma transparente

Às vezes o poeta nem falava de amor, mas interpretaram assim
Não era a angustia ou o terror, mas ele teve um triste fim
A tragédia e a comédia estão nos olhares, nas peças de marfim
A beleza na morte que não se vê, vira dó, lá, bemol em si

Onde tudo são reciclagens
E vêm em embalagens
De ferrugens em ferragens
Garrafas nas margens

Sem mapas do tesouro, mas sim, pedidos de Socorro!

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias