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Diminutas

Intervalos temporais
De tempestade e vendavais
E tem mais, se distrai
O semitom se denota eficaz

Dos corações saudosistas
De mentes futuristas
Nesta vida somos turistas
Em olhares realistas

Não quero alguém que me faça esquecer de todo o meu passado
Mas sim, alguém que me tire da solidão que me prende lá
Não quero estar só por estar e sim no meu universo inexplorado
Escuro sem o Luar do céu, galáxia-quarto à se contemplar

Decorações e dementes
Algo soa reluzente
O artista foi inteligente
D'alma transparente

Às vezes o poeta nem falava de amor, mas interpretaram assim
Não era a angustia ou o terror, mas ele teve um triste fim
A tragédia e a comédia estão nos olhares, nas peças de marfim
A beleza na morte que não se vê, vira dó, lá, bemol em si

Onde tudo são reciclagens
E vêm em embalagens
De ferrugens em ferragens
Garrafas nas margens

Sem mapas do tesouro, mas sim, pedidos de Socorro!

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