Mãos ao alto
É para a revolução ou é um assalto?
Nãos em atos
É para repressão ou é um planalto?
Superficial nas redes
Mas profundo e sedento
A proteção ao verde
Enquanto, passa-tempo
O bom homem burro
Nos muros a nossa impaciência notável
Berros em sussurros
Muitas vezes nós não levantamos bandeiras
Com medo de nos envolvermos demais com toda essa guerra
Então ficamos perplexos em meio à asneiras
Só ouvindo e observando o que está sendo plantado na Terra
Difícil viu meu filho, saber que alguns frutos nascerão podres
E que as raízes param no que é concreto
Difícil viu meu filho, não saber qual será o perfume das flores
Tubos de ensaio sem abelhas ou insetos
Eu deixei de amar o mundo
E estou a cada dia mais inseguro
De hipocrisias, me confundo
E tento buscar forças, lá no fundo
Pra quem sabe, tentar viver (bem)
Ou, ao menos poder morrer (bem)
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