Pular para o conteúdo principal

Somo(s)

Nós até somos o que somos
Parte do que fomos
E inteiros do que compomos
Uma arte sem dono

Dizem - Gente desinteressada me estressa
Corro e quase sempre estou com pressa
Eu digo - Gente desestressada me interessa
Não sou o melhor cara pra essa conversa

Mas gosto muito de discutir ideologias
E eu tento a todo momento mudar minhas teorias
Criar novas perspectivas em simpatias
Longe das velhas filosofias e em novas cafeterias

Ou um bar, cheio de críticos, filósofos e físicos
Falando do prisma que muda nossa percepção do que a Luz já é
Onde ouros e diamantes tem a cor do homicídio
Confusos nos valores antigos e invertidos maiores que amor e fé

Direitas e Esquerdas, sem um centro ou todo
São pessoas que se apaixonam por coisas
Perdidos na natureza de um pântano de lodos
São poucos que se apaixonam por pessoas

Somos a Matemática inexata do Universo
Somos um Big Bang raro de cada passagem temporal
Fazemos ligações, desligações e reversos
Deixo de lado com o saber se tem ou não, certa moral

Se somo, então somos

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias

Último Vagão

As pessoas, não só mudam Elas também se moldam Em seus sonhos se seguram E as folhas, elas podam Seus galhos, elas apresentam Suas raízes, elas fincam E tempestades que enfrentam São bonanças que ficam As cores se vão, mas sempre voltam E a saúde do nosso corpo, é Elemental As dores não são em vão, eles notam É também preciso que seja ela, mental Para que seu foco, força e fé vençam E que seus sonhos e crenças cresçam Das nuvens, fazemos imagens Dos horizontes, paisagens De qualquer destino, viagens E das histórias, bagagens A vida é só um rito de passagem Contos de fadas ou selvagens É onde adrenalinas são coragens E toda abordagem, mensagem No último Vagão entram e saem olhares vazios Raros, são os que te sugam e de repente, partiu

Adeus Setembro

Adeus Setembro Nem deu tempo de pedir uma música É, passou rápido Passos de um tropeço cheio de culpas E eu que estava vendo Mas que estava com medo da verdade Outubro e Novembro O fim, o começo, o ciclo e as saudades Que bate, mas faz parte de mais um crescimento Adeus Setembro, ano que vem, talvez nos vemos