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Cogumelo Vênus

Sínteses e sintéticos
Sem vidas ou artificial
O mal-estar estético
A semente superficial

Nesse caso o segundo plano é pior que o primeiro
Coisas que ficamos calculando tentativa e erro
É algo que falamos para o inconsciente desde cedo
E está em tudo o que fingimos que não vemos

Nesse caso é tudo aquilo que achamos que temos
Palavras pequenas nos termos que não lemos
Sorriso ou abraço surreal nas pinturas dos templos
Saber como lidar com tudo que é dos avessos

Mas o que realmente está de fato dos avessos?
Concordâncias entre preconceitos ou conceitos?

Tenho medo de mentiras e verdades
Acredito que nem tudo é ansiedade
Que o que acontece nas banalidades
São as facilidades longe das grades

Estou bem onde eu queria chegar com meus versos
Imerso e introverso, mas no centro de seu Universo

Não tente me entender
Tente-se
Não tente me submeter
Tente-se

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias