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Eu Ilha

A cada impar ou par, a sua sorte
Entre a curva e o linear, um norte

Muitos seguem
E bem poucos que são seguidos
Muitos se erguem
E menos ainda, são os erguidos

Você pode nadar contra a maré
Na direção da terra à vista ou do fundo mar
Você pode buscar o que quiser
Mas não saberá ao certo o que vai encontrar

Temos sonhos e planos
Mas gastamos muita energia com o que gostamos, pensamos
Pensamos que gostamos
Nem tudo é o que parece, nem quando sorrimos ou choramos

Pois sou a vida de mil homens
Onde cada um tem o seu pensamento diferente
Sinto confusão quando um some
E me enlouqueço quando vem outro de repente

Ainda não sei se todas essas poesias que escrevi são minhas...

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias