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De mim...

Estou sozinho de novo, sentindo o aperto no coração
Mas agora em boa companhia, comigo mesmo
Não vou me desfazer de toda intensidade e dedicação
Apenas trouxe de volta a atenção que eu mereço

Eu peço por paz em meio a uma intensa guerra interna
E sei que sou bom, que fui e só te fiz o bem
Tudo o que estava ao meu alcance eu fazia de lanterna
Pra te fazer seguir, mas eu fui feito de refém

Eu sei que já passou da hora dessa fase do luto
E agora é hora de lutar por mim
Sei que é hora de abrir os olhos e sair do escuro
Apenas recomeçar e aceitar o fim

E olha, é difícil demais porque essa decisão não foi minha
Mas eu preciso muito de mim nessa hora
Esse canto é vazio e cada lembrança é um frio na espinha
Mas eu preciso muito de mim nessa hora

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Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!