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Preces e Prantos


Minha fúria num calabouço
Meus olhos cegos da luz
Seu anjo que me jogou no escuro
Estou preso no seu passado
Por favor me esqueça agora
Me deixe descansar em paz

Aqui é muito frio, tremo sem teu corpo
As vozes que me querem louco, não consigo traduzi-las
Com a visão muito escassa eu tentei andar
Mas o caminho é muito turvo e não entendo meus passos
Onde Piso? Vazio que sinto...

Quero seu sorriso de volta, mas também a liberdade
E com a paz amordaçada peço para que me esqueça
Não está lhe fazendo bem pensar em mim
Suas preces te entristecem e me amarguras
Onde piso? Vazio que sinto...

Minha fúria num calabouço
Meus olhos cegos da luz
Seu anjo que me jogou no escuro
Estou preso no seu passado
Por favor me esqueça agora
Me deixe descansar em paz

Não queria te pedir para me esquecer
Mas te faço mal e você me prende ao nada
Descanse seus prantos sem mim
Agora é o único ato que lhe peço
Tente me perder... prometo tentar te encontrar algum dia

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