Pular para o conteúdo principal

O Mártir e o Calabouço


Confuso momento eterno
Que me faz pensar no que não merece ser pensado
Fiz de tudo pra ser secreto
Porem em meu inconsciente ele foi reencontrado

Agora esse fantasma não me deixa dormir em paz
O pior é que para esse carma, tanto faz!
É tarde demais para imaginar qual seria a melhor ação
Talvez ter me calado ou dito um simples “não”

Em cárcere privado, acorrentado no escuro
Um mártir sedado e julgado como maluco

E por favor me socorra dessa masmorra
Mesmo ausente "ela" frustra minha mente
Quero que me levantem pra eu seguir adiante
Peço mil perdões e de que valem minhas orações?

A vela se apaga...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias